
Os escorpiões com sida
Entram minúsculos pelas frinchas das portas
E tornam-se gigantes no calor do quarto...
Adolfo Luxúria Canibal
adj. e s.m. Que ou aquele que foi banido ou está ausente da pátria; exilado, banido. / Fig. Afastado de tudo e de todos; isolado.
Ao deambular por esta rede de tubos (prefaciando um anormal norte-americano… Bem, anormal o tanas. Um porco capitalista desse novo império) encontrei este desterrado. Assim sendo, e tal como os europeus a uns bons séculos atrás penetraram, de forma a copular, aqueles territórios virgens de além mar, vou penetrar e copular neste blogue, de forma a que estas minhas palavras possam dar a maturidade anarquista a esta folha que se encontra nos tubos da internet (voltando a servir-me de inspiração naquele senhor capitalista norte-americano, do qual me esqueci o nome, mas que pelos vistos tem uma função importante na regulação do transito informativo que circula nesses tais amados tubos).
Senhores e senhoras, o meu nome é Anarquista Falido… que sejam abertas as cortinas do espectáculo vermelho.
Crise, crise, crise… Pois muito bem, caríssimos e caríssimas, estamos em crise. Isso já sabemos, mas tal como o ruído chato do despertador que às 7 da matina toca nos nossos ouvidos, como badalos de animais campestres perdidos numa qualquer rua das nossas queridas metrópoles, é nos sempre relembrado… Assim sendo já chega, ok já entendemos que esta culturazeca barata burguesa, onde os grandes comerciantes dão pelo nome de BPI, MILLENIUM, TOTTA, SANTANDER, e uns tantos mais ocupam o lugar de reis e rainhas de tempos idos, está nas ruas da amargura.
- Claro, que não me venham atirar barro ou argila para a minha cara, pois quer queiramos quer não, estes senhorzecos são os reis e rainhas do antigamente, e nem mesmo este pseudo-estado republicano com assento parlamentar, tem mão nestes novos senhores totalitários… Pois tal como o clero, este pseudo-estado levanta a batina e diz “-Pois muito bem, senhor TOTTA, é todo lá dentro, ou quer só enterrar a pontinha” ao que este novo rei dos tempos modernos diz “-Ó por quem me tomais vós, claro que pode ser todo lá dentro, bem que você pode gritar ou reclamar, mas vai continuar a levantar essa batina de clérigo, uma, duas, três ou mesmo quatro vezes, pois bem sabe que sem o meu poderio nada pode fazer. Assim sendo, ponha lá uma mordaça, cale-se e vai ver que não dói nada… Já agora não tem ai uns milhõeszitos a cair dos seus tintins, é que estou mesmo a necessitar, sabe para levantar aqui uma costelazita”… e claro, este pseudo-estado representativo do clero do antigamente replica, em tom de voz de filme pornográfico dos anos 80, “- Humm, SIM SIM SIM, TENHO TUDO (agora versão dobrada) Ó SI DAME-LO TODO”.
Assim sendo, caros leitores destes tubos cibernéticos, podemos ver que a história tem toda a tendência a repetir-se, não só a história das mentalidades ou dos costumes, mas também a história política e económica, e claro, social (se bem que umas estão ligadas as outras…). Pois nesta ordem de ideias, temos os bancos e banqueiros como Reis e Rainhas, e o estado (digamos pseudo-estado com assento na assembleia da republica) é o clero, e um alimenta o outro (á falta de melhor expressão) … Mas a vingança do pseudo-estado está mesmo ao virar da esquina… Pois daqui a uns tempos vai ser o inverso, vamos ter o pseudo-estado ( a repetição fica sempre bem, quando falamos mal de algo ou de alguém, ajuda a vincar a imagem) a dizer… “-Ó faz favor, seja simpático senhor banqueiro, baixa lá as calcinhas e arrebite esse cuzinho”.
Mas pronto, enquanto eles andam contentinhos da vida a enfiar algo pelo ânus dentro, quem sofre com este coito, sem ser interrompido, é mesmo o povo, sim a plebe. Essa já sofria em tempos idos, e continua a sofrer e com um andar constantemente novo, sem se poder sentar, porque é ela que tem as dores de cu.
Para terminar só quero dizer:
Podemos ter vontade de apertar o escroto das castas burguesas e nobres e políticas, mas quem fica com os tintins esmagados é o povo, os que não podem sair de Portugal para passar férias, e com sorte fazem uma bela romaria em Agosto para o Algarve.
Seguindo o post do meu amigo sobre quem tem medo da Sexta-Feira 13 lembrei-me de vos falar de algo, que embora não seja uma palavra tão difícil de pronunciar o significado é bem mais asqueroso, a Coprofagia.
Não se trata de uma fobia mas sim de um gosto, um coprófago é alguém que curte comer merda!
- Mãe não gosto disto!
- Não gostas? Então olha, COME MERDA!
Para a maioria das pessoas, os excrementos são algo repugnante pelo aspecto, cheiro e (imagino para quem provou) o sabor. Seria interessante conversar com um coprófago a ver se ele ou ela me conseguia explicar o que lhe faz crescer água na boca quando olha para um cagalhão. Será pela cor? Aroma? Textura? Forma? Será que os coprófagos fazem alguma preparação ao excremento? Juntar-lhe umas folhas de louro sal e pimenta e depois levar ao forno até alourar... ou preferem ingerir logo quando sai da fonte e ainda vem quente? Eu quando vou cagar num dia de muito frio até sai fumo do cagalhão, se calhar para um coprófago o meu cu é um fogão!!
Obviamente que esta conversa com um coprófago teria que ser entre refeições a não ser que também seja daqueles que curtem comer vomitado... será que também há nome para essa tara? Tenho que procurar!
Sei que há muitos animais que vivem a comer merda - citando uma bela frase que um feliz dia li nas internets: "Comam merda, milhões de moscas não podem estar enganadas!", por isso pergunto-me até que ponto será nutricional. Será pouco nutricional obviamente, mas quem ingere merda quantas vezes terá que ingerir a mesma merda até o sistema digestivo não conseguir absorver mais nada? Acho que nem é difícil medir, basta arranjar um coprófago e quando chegar ao ponto em que o volume que caga seja igual ao que ingeriu então daquela merda já não se aproveita mais nada. Isto é tudo questões pertinentes que deveriam ser respondidas, há muitos cientistas no desemprego em Portugal que poderiam perfeitamente passar no mínimo uns meses com esta pesquisa. A não ser que seja dificil arranjar um coprófago que não goste de comer a própria merda - "ah e tal, merda de outras fontes sim senhor, agora a que vem dos meus intestinos nem pensar, isso é uma badalhoquice!" - odeio gente esquisita.