quinta-feira, 14 de maio de 2009

Anjos e Demónios - Livro vs. Filme





Anjos e Demónios


Livro vs. Filme



Boas!

Eis que aparece mais alguém a escrever neste blog, dedicado a todos os Desgarrados e Desterrados!


O 1º assunto que venho comentar, trata-se do livro e da adaptação cinematográfica, da obra literária de Dan Brown, “Anjos e Demónios”, cujo filme estreia hoje em Portugal continental, como já tem acontecido anteriormente com outros filmes, UM DIA ANTES DO RESTO DO MUNDO!
Para começar, devo dizer que estou em pulgas para ver o filme, mas também acho que talvez esteja a criar demasiada expectativa acerca dele – bem, talvez como resto do mundo, não é verdade?!, que espera ver se o resultado supera o filme “O Código Da Vinci”, mas já lá iremos.
Bem, passarei agora a explicar o porquê, de toda a minha expectativa. Tudo se deve a dois factos, sendo o 1º o de eu ter adorado o livro. O best-seller pode ter sido “O Código Da Vinci”, mas para mim, a maior obra do autor até ao momento, tem sido, para mim, “Anjos & Demónios” (sim, porque já possuo todas as outras dele, que foram publicadas no nosso país)! “Anjos & Demónios” (o livro) continua para mim, imbatível!
O 2º facto é que, este livro, teve um grande impacto em mim porque, exactamente quando principiei a lê-lo, aconteceu algo que... Bem, entrando pela história do livro propriamente dita, quase logo no início deparamo-nos com a morte do Papa, e com todas as cerimónias em volta da escolha do seu sucessor. Lembro-me muito bem de ter iniciado a ler o livro a uma quarta ou quinta-feira e, na sexta-feira logo a seguir… o nosso querido Papa João Paulo II morreu!
Raios, foi Extrema Coincidência! Sincronização da publicação do livro, com a morte do Papa de carne e osso? Como é que sabiam? Ou fizeram de propósito? Teriam assassinado o Papa, para ele morrer exactamente quando o livro fosse publicado? (Eh, eh, eh, Teoria da Conspiração - Estou a brincar!)
A morte de João Paulo II deixou uma grande lacuna na Igreja, que não estou realmente a ver preenchida por este novo Papa (não vou enveredar por aí), deixando a sua perda, uma aura de tristeza em toda a gente. Eu, claro, também me senti muito triste com o acontecimento, mas ao mesmo tempo, foi um momento de excitação para mim. O facto de eu estar a ler um livro, que relatava exactamente tudo aquilo que se estava a passar, no Vaticano! Foram uns tempinhos espantosos! Lembro-me de ouvir dizer na televisão, que a cerimónia do Conclave estava a decorrer; de ver a Guarda Suíça do Vaticano, com os seus fatinhos espanpanantes (acho que foram desenhados e feitos por Miguel Ângelo, se não estou em erro) e, por fim, o fumo preto a erguer-se de uma das chaminés, dando por concluída a cerimónia de selecção do sucessor de João Paulo e avisando ao mundo, que já havia novo Papa. O mais giro disto tudo foi que, enquanto se ouviam as notícias do que se passava no Vaticano, eu, em casa, revelava à minha família, o que realmente se estava a passar por detrás das portas fechadas. Não será preciso dizer que os meus pais ficaram admiradíssimos. Como eu poderia saber tanta coisa? Claro que tive de lhes dizer que o meu conhecimento, era fruto do que estava a ler no livro, naquele momento. Momentos interessantes, pelos que passei.
Mas já chega de falar sobre a minha experiência com o livro e a morte do Papa.
O facto de o livro me ter agradado tanto, deve-se àquilo que já acima mencionei, como também à história em si. O livro, tal como Ron Howard (o realizador dos filmes) refere (já falarei mais sobre isso), é mesmo uma “bomba-relógio”; uma autêntica corrida contra o tempo, e também uma “caça ao tesouro”. Tudo se deve a terroristas (que Robert Langdon pensa tratar-se dos Illuminati), terem roubado uma porção generosa de Anti-Matéria do CERN, e ameaçarem rebentar com todo o Vaticano (rebentariam com bem mais que isso; 1gr. já é suficiente para fazer uma bela cratera!)! Isso decorre na altura em que o Papa morria (não de velhice, eh, eh, eh), e se realizava o Conclave, para a selecção do novo Sumo Pontífice. Nisso, os 4 cardeais apontados para possíveis sucessores, desaparecem misteriosamente, sendo gradualmente encontrados por Langdon e pela sua “ajudante” Vittoria Vetra, cientista do Cern que o acompanhou na “corrida”, mortos ou quase a morrer, todos com uma inscrição gravada no peito a fogo (Ar, Água, Terra e Fogo). Se não estou em erro (já li o livro há alguns anos, posso estar equivocada), Langdon ia descobrindo os cardeais, através de pistas deixadas pelo terrorista em questão, que o levou a percorrer toda a cidade do Vaticano e maior parte das Igrejas. Para concluir, só posso dizer que o final é quase apoteótico e, quem detém a bomba, é quem menos esperamos! Quem é, não vou dizer, vejam o filme ou leiam o livro (que é o melhor que fazem!).
Muito fixe mesmo, o livro! Adorei e recomendo! Dan Brown descreve com rigor as igrejas, as estátuas e os vários pontos fulcrais da caça ao tesouro, dando ao leitor a sensação que está mesmo a olhar para as coisas e não a ler sobre elas. O ritmo da narrativa é muito rápido e graças a capítulos muito pequenos (às vezes de apenas uma página), feitos de propósito para criar maior suspense, o leitor dá por si a devorar o livro com uma rapidez incrível, para no final olhar para o livro que segura nas mãos, completamente lido e chorar por já o ter terminado (não chorei, mas fiquei triste). Um must de leitura! Deveria ser mesmo considerado leitura obrigatória!
Agora, vamos ao filme, filme este que teria estreado em Dezembro passado, se não fosse a greve dos guionistas e dos actores; filme este que vai diferir do livro em dois pontos, sendo o primeiro o do realizador optar por o fazer como sendo uma sequela do “O Código” e não uma prequela, como deveria realmente ser. O ponto que se segue é do Vaticano ter chamado Robert Langdon para ajudar com os acontecimentos que se sucediam, quando no livro, não é o Vaticano que o contracta. Para já, sem ainda ter visto o filme, fico por aqui quanto aos pontos divergentes.
Um ponto em comum, espero que seja a velocidade da acção. Ron Howard menciona que o filme será muito mais energético e que Tom Hanks não pára para discursar; quando fala está a andar, ou a correr, que deverá ser o mais correcto dizer, uma vez que as vidas dos cardeais estão em jogo, mais os milhares de fiéis que se reuniram na Praça de São Pedro, para a eleição do novo Papa, que corre o risco de explodir em mil pedacinhos (para mais detalhes acerca dos comentários de Ron Howard, comprem a revista Premiere & DVD deste mês.)!
Acima, quase logo no início, revelei que estou em pulgas para assistir ao filme. Sim, realmente estou. Vamos a ver se não é um desastre (não que o “O Código” tenha sido, longe disso!), mas a julgar pelos trailers que circulam por aí, acho que ele promete. Só resta mesmo saber se os trailers estão melhor do que o filme (eh, eh, eh)! Se estragares a obra de Dan Brown que mais gostei com este filme, Ron Howard, até te estripo todo!
Bem, a ver vamos. Tom Hanks realmente, não esteve mal no papel de Langdon no filme anterior e penso que também não quererá fazer má figura neste. Tenho a certeza que Ewan McGregor, como o sacerdote mais novo do Vaticano, (quase de certeza que será esse o papel dele), não irá certamente desiludir. É um outro nome sonante de Hollywood (para mim claro, eh, eh, eh, gosto muito dele e fiquei quase nas nuvens quando o vi no trailer!!!), e acredito que tentará nivelar as outras interpretações do filme, que não estejam assim tão boas! Só tenho é pena da actriz que fará de Vittoria Vetra; é feiinha! Acho que a que fez de Sophie Neveu no “O Código” era bem mais gira e fazia melhor par com Tom Hanks. Sim, porque, para quem não saiba, Vittoria Vetra é que passa a ser a namorada oficial de Robert Langdon. Sim, não reparam que no “O Código”, Robert não beija Sophie na boca, no final, dando-lhe antes um beijo na testa? Nessa altura, ele já andava com a Vittoria e telefonava-lhe de vez em quando. É o mal de trocarem de sequência os filmes… O pessoal deve ter ficado à espera de um romance entre as duas personagens e no final… não houve nada. Só quem havia lido “Anjos e Demónios” é que sabia da razão disso…
Bem, acho que sem ter visto ainda o filme, pouco mais haverá a acrecentar que ainda não tenha sido dito.
Com isto, até mais! Vou ver o filme!


1 comentário:

Mikéias disse...

Tbm gostei do livro. Nenhum dos outros escritos de reomances policiais do passado supera Dan Brown.